Para entender os campos sutis, falamos primeiro nos três corpos que habitam cada um de nós, seres humanos, de acordo com a compreensão do Vitalismo antroposófico (doutrina que mais se aproxima, em termos de linguagem, de nós ocidentais).
Corpo Físico: manifestações materiais, físico-químicas e elétricas.
Corpo Astral: Alma que emerge dentro do corpo físico, a manifestação das forças superiores integradas unicamente a este determinado corpo, onde vemos manifesta a identidade e a consciência individuais. Na neurociência entendemos que essa potência é representada pelo sistema nervoso, a propriocepção e se estendem para além da compreensão física.
Corpo Etéreo: É a pulsão de vida*, a movimentação imaterial plasmadora com o todo. É motriz no desenvolvimento, na reprodução e facilita as forças dinâmicas. E está ligada à Espiritualidade.
As manifestações dos campos sutis perpassam esses corpos, do nosso cerne físico ao nosso etérico e pertencem a cada ser humano em seu contexto físico, comportamental, social, energético e espiritual. Sob essa perspectiva, no Reino Vegetal, há somente a manifestação física dotada de força vital. E só. Parece pouco? Não é. Como podemos observar na natureza, no devir da planta não há, por exemplo, questões individuais, mas de cooperação intrínseca à existência, que prevalece na terra, apesar de nós.
Quando utilizamos os óleos essenciais, entendemos que eles carregam impressos a força vital da planta, entramos em contato com esta manifestação, que reverbera sobre nossos campos sutis.
A pulsão de vida, ou força vital, é uma possível tradução também para o Qi na Medicina Tradicional Chinesa ou o Prana, dos Vedas. Apesar de muitas vezes serem traduzidos por energia, não são comparáveis às energias elétricas ou físicas.
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