Na análise da química dos óleos essenciais, tanto pela cromatografia quanto literatura disponível, podemos dimensionar a complexidade dos óleos essenciais: há exemplos em que é possível observar em apenas um OE centenas de ativos químicos com potencial de ação farmacológica. É um assunto bem rico, nas plataformas acadêmicas há inúmeros artigos científicos sobre o tema e é demais entender pelo viés ou validação da ciência ocidental as propriedades já utilizadas nas medicinas orientais e usos populares tradicionais. Mas tomemos cuidado com as verdades a serem tomadas.
Muitas vezes as análises são feitas em ativos isolados, deixando de lado a composição total de um ÓLEO ESSENCIAL, o que não seria o uso total e integral dele, noutras os testes da ação de determinada molécula sobre a fisiologia humana são realizados in vitro, sem especificação do modo de uso, tópico, OLFAÇÃO, inalação e em último caso a polêmica ingestão (passadas pelo trato digestivos as moléculas são quebradas e chegam ao sangue com outra forma, o que não garantiria a molécula estudada in vitro, mas os metabólitos dela logo tendo outra ação ou até mesmo se tornando tóxicas ao organismo).
Ainda que essas análises apontem direcionamentos e potenciais, a comprovação da eficácia científica sobre o corpo humano obedece a uma série de etapas. Como assistimos ao vivo na corrida da vacina da Covid-19, a última etapa, passados os testes pré-clínicos in vitro, correponde à testagem clínica in vivo, em animais e no corpo humano, passando pelos espectros de faixa etária, fisiologia e co-morbidades.
Ou seja, é importante que se verifique sempre os protocolos da pesquisa divulgada.

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